“A educação para a cidadania visa contribuir para a formação de pessoas responsáveis, autónomas, solidárias, que conhecem e exercem os seus direitos e deveres em diálogo e no respeito pelas outras, com espírito democrático, pluralista, crítico e criativo, tendo como referência os valores dos direitos humanos.”
Website sobre a Educação para a Cidadania, apoiado pela Direcção-Geral da Educação do Ministério da Educação e Cultura de Portugal.
Julgamos que a definição acima descrita, de forma objectiva, define o Conceito de Cidadania. Esta temática é, nos dias de hoje, traduzida como conteúdo fundamental, na educação dos nossos jovens, se não for personalizada pelos docentes, através da sua submissão a critérios ideológicos.
O Movimento Cívico Juntos pelo Nordeste Transmontano, que passamos a designar de Movimento JNT, não vai intervir no campo da educação, ao nível dos conteúdos, definidos pelo Ministério da Educação e Cultura português.
Pretendemos sim, que a população do Nordeste Transmontano se consciencialize para a importância da sua participação, directa ou indirectamente nas decisões, que serão determinantes e estruturantes, para o futuro desta região, apenas tomadas pelos nossos governantes, sejam locais ou nacionais.
A democracia não se esgota nos partidos, nos órgãos dirigentes das instituições públicas e nas administrações públicas nomeadas pelo partido político pontualmente no poder.
Consideramos que neste campo da Cidadania, ainda não tomámos a necessária consciência, como nos países europeus mais evoluídos onde, as decisões fundamentais e os projectos estruturantes, são discutidos com a participação e concordância das populações, muitas vezes representados por movimentos cívicos.
É necessária e urgente a intervenção dos cidadãos do Nordeste Transmontano, na defesa dos seus direitos e do futuro da sua região!
Não podemos continuar a assistir de forma passiva e frustrada ao encerramento dos serviços regionais e locais, muitas vezes, com a passividade ou a “vantagem” de dirigentes que nos representam! Não nos referimos a vantagens financeiras pessoais. Muitas vezes trata-se de financiamentos para investimentos não estruturantes, que permitirão alguma vantagem eleitoral posterior ou promoção social e política.
Perante esta situação, o mal-estar e a “revolta” das populações, não se pode esgotar em manifestações, através da denúncia à comunicação social ou através do diálogo nas redes sociais, onde o aproveitamento político, através da divisão redutora das pessoas entre direita / esquerda, leva à desistência a curto / médio prazo dos cidadãos.
Será necessária uma estratégia menos emocional, mais objectiva e organizada, através do recurso ao Direito, às instituições nacionais competentes e também aos órgãos comunitários.
É esta a metodologia dos movimentos cívicos, como no caso da Alemanha, onde o apoio jurídico é fundamental…
O Movimento JNT será constituído por todos os Transmontanos que, de forma responsável e solidária, irão activamente defender os seus direitos e participar na defesa do Nordeste Transmontano, enquanto dever e missão assumidos, de forma consciente e na defesa de uma Democracia participada.
LMLC